quinta-feira, 8 de abril de 2010

Estável

Como um cachorro carente e fiel, eu me perco e me sinto incompleta. Me apaixono sem ter me apaixonado, me parto ao meio, viro duas em uma, me afogo em meus próprios pensamentos. Eu só preciso saber se ainda sou eu que você pensa antes de durmir, eu preciso te contar coisas, muitas coisas, zilhões de coisas. Ah se você soubesse o que é não conseguir durmir sem sua voz cansada, eu quero morar na tua voz, quero respirar seu ar. Ah se você soubesse o que eu penso de você. Eu luto pra esquecer tudo, e ainda como um diamante eu me mantenho no seu secreto coração. Me diz por favor, por que é tanta coisa pra carregar em um só coração? Eu sou aquela que monta um castelo nos alicerces das mais belas expectativas, invejável por tamanha imponência. ocultamente tão frágil, que desmorona com o sopro acidental da tua palavra mais torta. E mesmo assim eu to vivendo, como sempre vivi! E mesmo assim eu juro pra mim mesma, eu te esqueci. Enquanto a outra parte se torna incontrolavelmente insensata de dizer e de declarar paixão ao seu protetor, são tantos medos que ela acaba se afogando no seu sonhado coração machucado, são tantas marcas que já fazem parte da história. Olha isso, logo eu que sempre achei que a vida não iria sorrir pra mim, logo eu a medrosa de amar e de vomitar de tanto chorar. A medrosa de se declarar e ser amor em vão e ter uma cicatriz pelo resto da vida, me vejo aqui...lenta, segura, duplamente aceita pela sociedade, e ainda assim ainda sonho com meu mundo encantado das princesas felizes, aquelas que só escutam SIM!




Queridas, digam SIM a vida, digam SIM a felicidade!

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