segunda-feira, 1 de novembro de 2010
Casos e acasos, oi?
Very happy in my love!
domingo, 18 de abril de 2010
Sobre você!
sexta-feira, 16 de abril de 2010
Cansei...
quinta-feira, 15 de abril de 2010
É, eu sempre quiz escrever e além de tudo, sempre quiz amar!
quinta-feira, 8 de abril de 2010
Estável
Queridas, digam SIM a vida, digam SIM a felicidade!
sábado, 13 de março de 2010
Bater com o queixo no chão dói.
Torcer o tornozelo dói.
Um tapa, um soco, um pontapé, doem.
Dói bater a cabeça na quina da mesa,
dói morder a língua,
dói cólica, cárie e pedra no rim.
Mas o que mais dói é a saudade.
Saudade de um irmão que mora longe.
Saudade de uma cachoeira da infância.
Saudade de um filho que estuda fora.
Saudade do gosto de uma fruta que
não se encontra mais.
Saudade do pai que morreu,
do amigo imaginário que nunca existiu.
Saudade de uma cidade,
Saudade da gente mesmo,
que o tempo não perdoa.
Doem essas saudades todas.
Mas a saudade mais dolorida
é a saudade de quem se ama.
Saudade da pele, do cheiro, dos beijos.
Saudade da presença, e até da ausência consentida.
Você podia ficar na sala e ela no quarto,
sem se verem, mas sabiam-se lá.
Você podia ir para o dentista e ela para a faculdade,
mas sabiam-se onde.
Você podia ficar o dia sem vê-la, ela o dia sem vê-lo,
mas sabiam-se amanhã.
Contudo, quando o amor de um acaba, ou torna-se menor,
ao outro sobra uma saudade que ninguém sabe como deter.
Saudade é basicamente não saber.
Não saber mais se ela continua fungando
num ambiente mais frio.
Não saber se ele continua sem fazer a barba
por causa daquela alergia.
Não saber se ela ainda usa aquela saia.
Não saber se ele foi na consulta
com o dermatologista como prometeu.
Não saber se ela tem comido bem por causa
daquela mania de estar sempre ocupada;
se ele tem assistido às aulas de inglês,
se aprendeu a entrar na Internet
e encontrar a página do Diário Oficial;
se ela aprendeu a estacionar entre dois carros;
se ele continua preferindo Malzebier;
se ela continua preferindo suco;
se ele continua sorrindo com aqueles olhinhos apertados;
se ela continua dançando daquele jeitinho enlouquecedor;
se ele continua cantando tão bem;
se ela continua detestando o MC Donald’s;
se ele continua amando;
se ela continua a chorar até nas comédias.
Saudade é não saber mesmo!
Não saber o que fazer com os dias que ficaram mais compridos;
não saber como encontrar tarefas que lhe cessem o pensamento;
não saber como frear as lágrimas diante de uma música;
não saber como vencer a dor de um silêncio que nada preenche.
Saudade é não querer saber se ela está com outro,
e ao mesmo tempo querer.
É não saber se ele está feliz,
e ao mesmo tempo perguntar a todos os amigos.
É não querer saber se ele está mais magro,
se ela está mais bela.
Saudade é nunca mais saber de quem se ama,
e ainda assim doer…
Saudade é isso que senti
enquanto estive escrevendo
e o que você, provavelmente, está sentindo
agora depois que acabou de ler.
Texto: Miguel Falabella
quinta-feira, 7 de janeiro de 2010
The time!
Meninas, aos poucos eu estou voltando *-*
sexta-feira, 1 de janeiro de 2010
Feliz 2010
E ela havia se preparadado toda para o 'ano novo', colocou aquela roupa branca, passou aquele batom rosa, e pôs aquele rimel preto. E por que não comemorar? comemorou mais um ano de tristezas e alegrias como todos os anos, mais um ano de sorrisos e lágrimas. E como todo final de ano as resoluções já estavam feitas. Emagrecer os tão sonhados 5 quilos, entrar pra faculdade de jornalismo, terminar de ler aquele livro que está começado há séculos e claro terminar de escrever seu livro, entrar menos na internet, manter o quarto arrumado, comer menos doce de amendoim, passar mais tempo com a família, ir mais a praia, deixar de falar palavrões, se esforçar mais nos estudos, não acreditar tanto em destino, fazer sua festa e agora de 20 anos já que não gosta de fazer festas pra ela mesmo, voltar a frequentar a academia, cumprir tudo o que prometeu...ter um motivo todos os dias pra sorrir. E aí chega a meia noite, fogos, luzes, barulhos, pedidos entre orações, gente, muita gente, abraços sinceros, lágrimas, sorrisos entre bocas, aquele canto daquele passarinho que não cantava há anos. Ela não conseguia entender como um ano poderia começar bem com toda aquela confusão, por que não começar um ano sem menas complicação em sua cabeça? Mas tudo bem. Ela não estava animada pro ano novo, mas estava confiante que muita coisa ia acontecer e seus sonhos iriam ser realizados de alguma maneira. Ela durmiu aonde estava. Virou de um lado. Virou do outro. Tempos depois, conseguiu dormir! Antes pediu proteção a Deus e força, muita força pra um novo ano que se inicia, ela precisava sorrir de alguma maneira, ela precisava dizer tantas coisas, seu coração estava explodindo em meio a fogos, orações, sorrisos e lágrimas...ela não estava entendendo porque tanta confusão. Mas ela dormiu, e tinha a certeza que quando acordasse seria uma mulher mais decidida, seria 'um novo ano' ONDE TUDO COMEÇA BEM. Afinal, era um novo ano, um novo dia...ao ser acordada por dois labradores filhotes que pulavam em cima dela como se eles tivessem ganhado o dia ao vê-la ali durmindo, serena, dócil, ela teve que se levantar. Foi até ao banheiro, olhou pro espelho e se frustrou. Estava toda descabelada, olhos com a maquiagem borrada, as olheiras pareciam maiores do que nunca. Saiu e foi até a sala, sentou no sofá, e ali permaneceu. Estava esperando algo acontecer, alguma mudança. É, mais uma vez ela havia caido na decepção das datas. Esses dias deveriam ser chamados assim, porém que tal tomar um drink agora pra comemorar a entrada de 2010?
Adeus ano velho, feliz ano novo, que tudo se realize esse ano.
Felicidades queridas *-*