domingo, 4 de outubro de 2015

Perdurando com a vida

 Certo dia conheci uma pessoa que dizia que a última coisa que eu conseguiria era manter-me forte e ser alguém. Diante do espelho comecei a chorar e me lembrei que tudo que eu queria naquele momento era o abraço de quem se ausenta por tantos anos fisicamente, minha mãe. Eu passei a vida inteira acreditando que eu por me sentir vazia só lhe restava esse amor. A falta dela durante muito tempo era inevitável na dor. Me questionei com perguntas que até hoje assombram minha adorável mente. Quem é essa pessoa? Por que ela diz que não sou forte? Perdurei diante muito tempo encontrar respostas. Nesse meio tempo encontrei-me com a depressão em minha porta. O fato de não me sentir alguém boa o bastante para nada sempre me assombrava. Descobri que o mundo é você quem cria. Diante da dificuldade de pensamentos me encontrei. Comecei a cursar Psicologia, e quem diria. Logo eu, a pessoa que não era boa em nada. Que colecionava frustrações diante da vida. Eu e a Psicologia estamos juntas há 8 meses. Pude perceber aspectos significativos no ser humano que está evoluindo em mim. Não posso me importar com o que as pessoas falam. Um dia eu descobri que uma das pessoas que mais amo na vida está doente. Diante dela chorei, não consegui entender do porque. Por que acontecer isso? Só que a vida nos prega peças. Dois meses se passaram, dois meses que eu soube e encarara essa doença de frente. Não consigo sentir mais tristeza, chamam isso de força. Não consigo ver essa doença como algo destrutivo, chamam isso de força. É apenas o recomeço. Ver essa doença de modo diferente me fez ver que a vida tem outras cores. Um dia, quando essa pessoa me disse que eu nunca conseguiria. Hoje a mostro que a vida tem um sentido maior e muito mais significativo. Um dia me vi perdida, e hoje me achei.

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